O termo “Inteligência Artificial” surgiu em 1956 no famoso encontro de Dartmouth. Os cientistas Allen Newell, Herbert Simon e John McCarthy introduziram o processamento simbólico no final da década de 50 e início de 60, passo fundamental para trabalhos que surgiriam posteriormente. Mas você sabe o que é essa inteligência artificial e os impactos que ela pode causar na sociedade?
O que é Inteligência Artificial
Apesar de já ser estudada academicamente desde a década de 50, a inteligência artificial só ganhou espaço recentemente, devido ao surgimento de aplicações comerciais práticas.
A inteligência artificial vem sendo estudada por diferentes correntes de pensamentos ao longo de todos esses anos buscando instituir “comportamentos inteligentes” nas máquinas.
O sistema de inteligência artificial armazena e manipula dados, mas além disso, ele é capaz também de adquirir, representar e manipular conhecimento. Através dessa manipulação, é possível que o sistema deduza novos conhecimentos sobre fatos e conceitos a partir dos já existentes, e utilize métodos de representação e manipulação para resolver problemas complexos que são frequentemente não-quantitativos por natureza.
A aplicação da inteligência artificial já causa impactos em algumas profissões
Com o avanço acelerado da tecnologia nos dias de hoje, já era de se esperar a rápida expansão da inteligência artificial em substituição a atividades de diversas áreas de diferentes profissões.
Quando falamos em inteligência artificial pensamos logo em atividades simples que poderiam ser extintas por ela, como caixas e serviço de limpeza, por exemplo. Mas essa tecnologia vai muito além e pode atingir aos poucos a maior parte das profissões existentes hoje.
Nos departamentos de recursos humanos, a implantação da inteligência artificial tem antecipado muitos problemas. O sistema pode ajudar a verificar as variáveis mais relevantes a serem acompanhadas pelo RH, auxiliando no monitoramento de pedidos de demissão, por exemplo. O sistema também pode ajudar a criar um atendente virtual que solucionará várias dúvidas de forma rápida e precisa.
Na área da medicina, em breve a inteligência artificial será capaz de reconhecer doenças comuns mais rapidamente e precisamente que os humanos. Através de uma rápida leitura do históricos e dos exames do paciente, computadores farão um ágil e preciso diagnóstico apresentando aos médicos inclusive a probabilidade de cada um deles estar correto.
Os advogados serão substituídos pela inteligência artificial?
As inovações do mundo tecnológico impostas no século XXI como as redes sociais e os smartphones, por exemplo, fazem com que o sistema de Justiça pareça ultrapassado. Advogados, juízes e promotores cumprem funções repetitivas, todos os dias toneladas de papel circulam pelos tribunais e muito tempo é necessário para que os resultados apareçam.
Toda essa situação leva a crer que esses empregos podem ser facilmente substituídos pela inteligência artificial, que aceleraria todo o processo com resultados rápidos e positivos. Mas não é bem assim.
Claro que boa parte da burocracia de um processo que tramita pela justiça pode ser melhorado com a ajuda da tecnologia. Muitos escritórios de advocacia já estão se rendendo aos avanços tecnológicos através da automatização de parte do trabalho e da implantação de softwares de inteligência artificial que auxiliam na resolução de problemas legais.
Um exemplo disso é o Ross, um programa de computador que foi desenvolvido pela IBM para atender algumas necessidades jurídicas. O Ross é capaz de analisar milhares de documentos legais, casos julgados e estatutos em questão de segundos para responder a uma pergunta jurídica, função que um humano levaria horas para concluir.
Mas apesar dos benefícios, a inteligência artificial não vai substituir os advogados, pelo contrário, esses profissionais continuam sendo essenciais nas suas funções. Ela vai apenas facilitar o trabalho cotidiano otimizando o tempo e o trabalho do profissional jurídico.
